Imagino que a razão mais forte para não mapear unidades de rede é que os administradores não querem lidar com as dores de cabeça de manter um índice de um número finito de letras de unidade, para além dos caminhos da rede. Para um, pode haver demasiadas partilhas de rede comummente utilizadas para atribuir letras de unidade a todos eles, e numa grande organização, nem todos terão acesso a todas as mesmas partilhas. Os nomes das acções são também mais descritivos e potencialmente menos ambíguos do que as letras de unidade (mais sobre a ambiguidade mais tarde).
Segundo, pode deparar-se com colisões de letras de unidade. Se o PC de alguém tiver um leitor de cartões de memória, isso pode devorar quatro ou mais letras de unidade. A e B são normalmente reservadas para as unidades de disquetes do século passado, e C e D são normalmente reservadas para o disco rígido e unidade óptica, pelo que o leitor de cartões utilizará E, F, G, e H. Se uma das suas unidades de rede for normalmente mapeada para H: através de um script de logon, esta pobre pessoa ou não será capaz de utilizar a unidade H: do leitor de cartões ou não será capaz de montar a unidade de rede.
A menos que alguém dentro da organização seja responsável pela atribuição de unidades de leitura de cartões para fins específicos, as unidades de rede podem também acabar por causar muita confusão. Por exemplo, suponha que mapeia a drive S: para a partilha que tem os programas de configuração para todo o seu software licenciado pelo site, e alguém mapeia S: para a drive partilhada onde deixam cair todo o tipo de documentos partilhados. Quando tenta explicar como instalar algum software, diz-lhes para abrirem a drive S: e encontrarem o programa de instalação para o Microsoft Office, mas tudo o que conseguem encontrar é uma pasta chamada office, que contém um monte de ficheiros diversos que alguém lá deixou para uma transferência temporária de ficheiros. Pode demorar 5 ou 10 minutos a resolver a confusão.
Há também alguns problemas potenciais de desempenho se um servidor for desligado ou se uma máquina for retirada da rede. Por exemplo, se mapear unidades de rede numa máquina, depois remover a máquina da rede (talvez seja um portátil), a máquina pode parecer pendurada no início de sessão enquanto o Windows tenta em vão montar as unidades de rede em falta.
Por outro lado, em versões mais antigas do Windows, reparei que as transferências de ficheiros de ou para uma unidade de rede mapeada muitas vezes vão muito mais depressa do que se navegasse para a pasta de rede e realizasse a mesma transferência de ficheiros - nesse caso, a maioria das pessoas preferiria mapear unidades de rede.